Inclusão e Acolhimento: a luta da deputada Ana Paula Siqueira
28 de setembro de 2024Edição 287
28 de setembro de 2024Você sabe quais são os locais mais antigos de BH?
Praça da Estação
Era pelos trilhos que chegava a maior parte dos materiais necessários para construir as primeiras edificações de BH. Esse é o principal motivo pelo qual alguns historiadores destacam a praça Rui Barbosa, mais conhecida como praça da Estação, como marco zero da capital mineira. Além de tijolos e cimento, ilustres visitantes desembarcaram por lá. É o caso dos reis belgas Elizabeth e Alberto I, em 2 de outubro de 1920. Eles chegaram em vagões especialmente fabricados para a vista. A praça da Estação ficou lotada de curiosos. Contudo, os reis não conheceram o novo prédio da Estação (foto), inaugurado dois anos depois da visita real, substituindo o antigo, erguido em 1898. Foi nesse ano, inclusive, que os moradores puderam ver o primeiro relógio público da cidade.
Praça da Liberdade
Era pelos trilhos que chegava a maior parte dos materiais necessários para construir as primeiras edificações de BH. Esse é o principal motivo pelo qual alguns historiadores destacam a praça Rui Barbosa, mais conhecida como praça da Estação, como marco zero da capital mineira. Além de tijolos e cimento, ilustres visitantes desembarcaram por lá. É o caso dos reis belgas Elizabeth e Alberto I, em 2 de outubro de 1920. Eles chegaram em vagões especialmente fabricados para a vista. A praça da Estação ficou lotada de curiosos. Contudo, os reis não conheceram o novo prédio da Estação (foto), inaugurado dois anos depois da visita real, substituindo o antigo, erguido em 1898. Foi nesse ano, inclusive, que os moradores puderam ver o primeiro relógio público da cidade.
Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem
A bela igreja da Boa Viagem representa também um importante capítulo dos primórdios da cidade. Talvez, o mais importante. É o que reivindica a Arquidiocese de BH. “Tudo teve como ponto de partida uma pequena imagem portuguesa que chegou aqui em 1714”, diz o pároco Marcelo Silva. Ali, há aproximadamente 300 anos, uma capela humilde de pau a pique foi erguida para abrigar a imagem de Nossa Senhora. O lugar, ainda no arraial Curral del Rei, virou ponto de devoção de tropeiros que viajavam por ali. A improvisada igrejinha deu lugar a um novo templo entre 1788 e 1793 (foto), depois demolido para a construção da edificação atual, inaugurada em 1923. Nossa Senhora da Boa Viagem acabou recebendo o título de padroeira de BH. Desde 1936, o templo faz parte do Santuário de Adoração Pérpetua ao Santíssimo Sacramento, que pode ser visitado por fiéis 24 horas por dia.
Igreja de São José
A matriz de Belo Horizonte foi criada em 1900, mas abriu as portas quatro anos depois. Enquanto estava em obra, a capela curial de Nossa Senhora do Rosário, na rua São Paulo, esquina com avenida Amazonas, é que fazia as honras de matriz da recém-criada capital mineira. Desenhada por Edgard Nascentes Coelho, a igreja de São José tem 60 metros de comprimento e 19 de largura. A famosa escadaria principal que dá para a avenida Afonso Pena foi concluída em 1910. Dois anos depois, o pintor alemão Guilherme Schumacher terminou os trabalhos internos da paróquia. Além de templo de fé no coração da capital mineira, o lugar virou ponto de encontro e do famoso “corta-caminho”, já que o pátio da igreja dá acesso às ruas Espírito Santo e Tamoios.
Fonte Revista Encontro