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Os meses de janeiro, julho e dezembro costumam ser sinônimos de férias para muitas famílias, seja para um passeio no final de semana, ou até as viagens mais longas para conhecer novos lugares, recarregar as energias e distrair a criançada. E os pets também fazem parte desses momentos de aventuras.
Mas, antes de colocar o “pé na estrada”, o planejamento é fundamental. Por isso, na hora de escolher o destino, o tutor deve levar em consideração fatores como hospedagem, preparação do pet e lista de exigências que podem variar de acordo com o local ou meio de transporte utilizado.
O carro costuma ser a opção mais utilizada, pois permite maior flexibilidade tanto para levar o pet, como para as paradas necessárias ao longo do caminho. É importante realizar pausas com o cão a cada duas horas, assim ele poderá beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e descansar um pouco.
Vale lembrar que a caixa de transporte é indispensável. Além do item tradicional, é possível optar por outros tipos de acessórios como cadeirinhas e cintos de segurança adequados aos pets. Para a segurança na viagem, o pet não deve ficar solto no veículo ou até mesmo no colo.
Para que o cão tenha mais conforto, o indicado é que antes de viajar o tutor forneça alimento em pequena quantidade, para evitar que ele viaje de estômago cheio e fique enjoado ao longo do percurso. Além disso, passear e brincar bastante com o pet um pouco antes de pegar a estrada ajuda a gastar as energias e até mesmo pode fazer com que o cão descanse durante o percurso.
Para as viagens de avião é preciso atentar-se às regras da companhia aérea escolhida. Os animais podem ser transportados na cabine ou no bagageiro da aeronave de acordo com as normas de cada empresa. Em ambos os casos, é preciso reservar a passagem do pet com antecedência e apresentar a documentação exigida, como carteirinha de vacinação e atestado de saúde. Para a entrada do animal em alguns países, podem ser exigidos outros documentos específicos.
Independentemente do meio de transporte escolhido, é importantíssimo que o pet esteja com todas as vacinas em dia. A vermifugação, bem como a administração de produtos contra pulgas e carrapatos também devem ser realizados antes da viagem, dessa forma o animal estará protegido contra a ação de parasitas, o que irá garantir o bem-estar e a saúde do pet durante o passeio.
Na hora de arrumar as malas, o tutor deverá levar os itens de uso diário do cão, como brinquedos, os potes de água e comida, a alimentação com a qual ele está adaptado, toalha e shampoo, caminha e os outros adereços que o pet goste e que fazem parte do dia a dia. A coleira com identificação do pet, nome e telefone do responsável é outro item indispensável para as férias.
Mas, e no caso dos gatos?
Os gatos são animais metódicos e territorialistas, ou seja, sair de casa para eles pode ser um verdadeiro desafio. Neste caso, o tutor deve levar em consideração o temperamento do felino antes de decidir levá-lo na viagem. “Na viagem tudo será novidade para o animal, por isso, é importante considerar o comportamento que o pet tem ao sair de casa em outras ocasiões. Se a viagem for uma fonte de estresse, o ideal é deixar o felino em sua residência sob os cuidados de alguém de confiança ou contar com um pet sitter.
Caso o animal acompanhe o tutor no passeio, será necessário investir em medidas que diminuam o estresse do pet, como utilizar feromônios sintéticos e acostumá-lo o a usar a caixa de transporte com antecedência.
Fonte: Ceva Saúde Animal, adaptado pela Equipe Cães e Gatos