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Restauro do Casarão da Sapucaí
Localizado em uma das ruas mais efervescentes de Belo Horizonte, no bairro Floresta, região Leste de BH, oferecendo uma bela vista do centro histórico da capital, o imóvel se prepara para receber mais uma etapa do restauro, que teve início em 2018, após abrigar duas edições da CASACOR Minas Gerais.
O Casarão da Rua Sapucaí, número 383, no bairro Floresta, construído para ser a sede da antiga Rede Ferroviária Federal, a extinta RFFSA, está sendo inteiramente restaurado graças a um projeto desenvolvido pela Multicult, com patrocínio exclusivo da VLI – controladora da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O imóvel histórico, que pertence ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), é vizinho da sede da empresa, que investirá apenas nesta fase do restauro deste patrimônio, tão importante para a preservação da memória ferroviária brasileira, a quantia de R$ 2,127 milhões, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O termo de parceria para a obra foi assinado no dia 13 de junho, nas dependências do Casarão que, após a conclusão das intervenções, previstas para ocorrer no primeiro semestre de 2025, estará apto para ser usado novamente. Ele será reaberto para a visitação pública e abrigar no futuro, o Centro de Memória Ferroviária. Além disso, novas possibilidades de uso serão cocriadas com diferentes setores da sociedade. Com o projeto de requalificação da Rua Sapucaí pela Prefeitura de Belo Horizonte, no qual o espaço ganhará área de permanência, mobiliário urbano, arborização e paisagismo, arquibancada mirante e quiosques com banheiro público, o Casarão voltará a ser uma opção de lazer para a cidade, integrado com a revitalização da Sapucaí.
A execução do projeto desde o início é de responsabilidade da Multicult e, nesta nova etapa de restauro, serão feitas as obras de: instalações elétricas novas, colocação de novo padrão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), execução do projeto luminotécnico do porão e do térreo; execução de tubulação dos banheiros e copas do porão e do térreo, colocação de novo padrão da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e nova ligação definitiva; substituição e ampliação do elevador para acessar do porão ao último pavimento; pintura de ambientes internos, paredes e forros, além de revestimentos nos banheiros e copas do porão e do térreo; execução de forro de gesso em alguns ambientes, recuperação dos forros de madeira; execução dos projetos de paisagismo dos jardins, gramados e jardineiras da entrada do Casarão.
A primeira etapa da restauração foi realizada em 2017, também com o patrocínio de R$ 883 mil pela VLI, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Nela toda a fachada do imóvel foi recuperada sob a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pelo fato de ele ser tombado pelo patrimônio histórico municipal e estadual. Pouco antes de iniciar os trabalhos de restauro, o Casarão foi palco de duas edições memoráveis da CASACOR Minas Gerais, nos anos de 2017 e 2018, permitindo que o público tivesse acesso ao interior do palacete.
Segundo a diretora de Gente, Inovação e Sustentabilidade da VLI, Rute Melo Araújo, apoiar o restauro do Casarão da Sapucaí representa o resgate e a preservação da memória ferroviária. “O Casarão é um símbolo importante para a cidade de Belo Horizonte e para a memória ferroviária. Temos a convicção de que além de investir no futuro, é preciso valorizar a história. Viabilizar o restauro do imóvel, é mais uma forma de praticar o nosso compromisso de deixar legado e compartilhar valor com a sociedade”, ressalta.
A gerente de Responsabilidade Social da VLI, Maria Clara Fernandes, completa que “este é um presente da VLI para a capital mineira, que recebe o nosso escritório administrativo, além de ser um trecho relevante para o escoamento das cargas dos nossos clientes”.
“Temos um carinho especial por este projeto. Primeiro pelo fato de que esta construção faz parte da história da nossa cidade. Além disso, possibilitar que o prédio seja reaberto, em perfeitas condições de ocupação, se reintegrando à paisagem urbana, é muito gratificante para todos nós. Este restauro é fruto de uma somatória coletiva de esforços, envolvendo diversos agentes e esferas.”, destaca a direção da Multicult.