DISTRIBUIÇÃO: SAGRADA FAMÍLIA, HORTO E REGIÃO

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UFO
Caso Sagrada Família ainda é destaque em revistas

Várias revistas de ufologia relembram uma aparição de seres de outro planeta no bairro Sagrada Família, considerado até hoje um clássico da casuística nacional.

O Jornal Nossa História Arena já publicou este acontecimento em uma das suas edições. Mas, para quem ainda não viu e nem imagina um fato deste na nossa região, vamos relembrar como tudo aconteceu.

 

Caso Sagrada Família

Uma surpreendente notícia foi publicada, sob título acima, por conceituado jornal de Belo Horizonte da época, O DIÁRIO. Segundo a reportagem, três crianças teriam observado um estranho objeto voador com vários tripulantes no próprio quintal de sua residência na rua Conselheiro Lafaiete, 1533 no bairro Sagrada Família.

Sabendo da notícia, imediatamente o Sr. Alberto Francisco do Carmo, associado do CICOANI, dirigiu-se à casa dos meninos para investigar o caso. Segue abaixo o que foi relatado ao Sr. Alberto pelos personagens deste importante acontecimento para a ufologia.

“Afirmam Fernando e seus companheiros que, na noite de 28 de agosto de 1963, logo após o jantar, saíram para o quintal com a finalidade específica de lavar um coador de café, com a água de um depósito situado ao lado de uma cisterna. Ao atingir o quintal, através da porta dos fundos, Fernando notou que estava muito iluminado, mas não estranhou, porque havia luar. José Marcos dirigiu-se rápido para o depósito de água (um velho tambor de gasolina), abaixando totalmente a cabeça e os braços para colher o líquido numa vasilha. Ronaldo, que vinha logo atrás e mais à direita da casa, foi quem primeiro se surpreendeu com a origem do clarão que iluminava o quintal, cuja lâmpada achava-se apagada: um objeto esférico, iluminado por dentro e de paredes transparentes, flutuava imóvel sobre um abacateiro situado à frente e um pouco ao lado da residência, a cerda de 5 metros do solo e 8 metros dos observadores. Seu diâmetro foi comparado com a sala principal de sua casa (entre 3 e 3,5 metros). A esfera era dividida em pequenos quadrados, provavelmente uma estrutura quadriculada. Na parte superior apresentava uma espécie de antena, constituída por 2 hastes inclinadas em forma de esferas e uma haste vertical central. Através das paredes transparentes avistavam-se quatro pessoas sentadas em banquinhos de uma só perna. Estavam de perfil em relação aos observadores que parecia controlar instrumentos num painel onde havia uma espécie de tela semelhante à de televisão. Todos vestiam uma espécie de escafandro e tinham as cabeças envoltas em cúpulas ou capacetes redondos e transparentes. Apresentavam aparência quase uniforme, inclusive nos vestuários: os troncos vestidos com algo de cor castanha; abaixo da cintura os vestuários eram brancos, até alcançarem os joelhos, de onde continuavam pretos até os pés (vestiam botas pretas, segundo os depoentes). Os uniformes pareciam ser feitos de couro e eram muito enrugados nas partes correspondentes aos membros e tórax dos tripulantes.

Em questão de segundos projetaram-se da parte inferior do aparelho em direção ao solo, dois feixes luminosos, paralelos e de cor amarelada. Entre esses dois feixes desceu um dos tripulantes como que flutuando em postura ereta, até tocar o solo suavemente. Fernando e Ronaldo achavam-se quase colados à casa e, completamente aturdidos, não avisaram José Marcos que, com a cabeça completamente pendida dentro do tambor de água, nada percebera ainda.

Com andar pesado, cadenciado, os braços balançando um pouco afastados do corpo e, aparentemente sem perceber a presença de Fernando e Ronaldo, o tripulante dirigiu-se para o lado da cisterna onde parou. Em seguida, estendeu um braço na direção de José Marcos. Interpretando o gesto como uma ameaça ao seu companheiro distraído, Fernando saltou sobre José Marcos, jogando-o ao chão violentamente, para evitar que fosse agarrado. Com José Marcos ainda surpreso no solo, o tripulante imóvel, olhou para Fernando e, em seguida, para Ronaldo. Este havia se afastado mais para o fundo do quintal com o propósito de fugir para dentro de casa; mas, no atropelo da fuga, seu joelho bateu na quina da casa e a dor o fez parar. Ronaldo voltou então alguns passos e deixou-se ficar passivamente ao lado da casa, junto aos companheiros, que também sentiam-se sem forças para fugir ou gritar. O tripulante fez uma série de gestos com as mãos em sentido horizontal, acompanhando-os com movimentos da cabeça e palavras estranhas. Fernando afirma que seu medo passou após essa gesticulação. Já mais calmos e a cerca de 2 metros de distância, os meninos puderam reparar melhor o estranho visitante. Possuía apenas um olho e sua pele tinha uma forte tonalidade vermelha. Sua enorme figura foi comparada ao tamanho da porta do lado da casa (mais de 2 metros). Sobre o capacete transparente havia uma espécie de antena em forma de aro, com uma pequena esfera pendente. O olho era grande, arredondado, escuro, sem a parte branca que chamamos esclerótica. Ao invés de uma pupila circular, José Marcos insiste em que a parte central do olho apresentava apenas um risco horizontal mais escuro. Sobre o olho, movimentando-se frequentemente, havia uma mancha saliente escura que os meninos interpretaram como sobrancelha. O vestuário, descrito anteriormente, cobria o corpo por inteiro e parecia levemente inflado.

O visitante sentou-se na borda da cisterna, ficando de perfil para os meninos, e de frente para o aparelho, onde continuavam seus companheiros. A altura de sua cabeça ultrapassava de muito a altura da manivela da cisterna. Aproveitando-se de sua aparente distração, Fernando deslocou-se alguns passos de forma a ficar atrás do homem. Apanhou rapidamente um pedaço de tijolo no solo e levantou o braço para arremessá-la no tripulante pelas costas. Eu queria acertar ele – afirmou Fernando.

Inexplicavelmente, como se tivesse adivinhado, o visitante saltou de pé, virando-se para Fernando em movimento rápido e ejetando, de uma superfície retangular situado na altura do tórax, um jato de luz amarela que foi atingir a mão do menino, fazendo-a tremer momentaneamente e o tijolo caiu ao solo. Neste momento os meninos observaram mais claramente que também um outro tripulante tinha um só olho. Nos breves instantes em que o visitante dera-lhe as costas as crianças puderam notar a existência de uma caixa de cor acobreada, presa ao vestuário. Sabe aquela cor que aparece quando a gente descasca um fio de luz? – perguntou Fernando, tentando descrever a cor da caixa.

Numa língua estranha, com voz extremamente grossa e com muitos gestos com as mãos, a cabeça e o olho, o tripulante parecia esforçar-se por se fazer entendido pelas crianças, que o observavam passivamente.

Fechando um círculo com o indicador e o polegar, o visitante traçou no ar vários círculos em torno deste, com o indicador da outra mão, sempre falando. Em seguida apontou para os três meninos e, com certa dificuldade, procurou juntar as palmas das mãos ao lado da própria cabeça, como estivesse fazendo um gesto de dormir. Apontou então para a Lua, fazendo um gesto de elevação progressiva das mãos, como a indicar um voo naquela direção. A seguir, virou-se e encaminhou-se lentamente na direção do aparelho, pelo caminho que já havia trilhado. Vendo-o afastar, José Marcos perguntou ansiosamente para o Fernando: será que ele volta? Surpreendentemente, o tripulante girou a cabeça em sua direção e fez com ela vários movimentos verticais, como a responder afirmativamente à pergunta de José Marcos. No meio do caminho dobrou o corpo na direção de um canteiro e dali retirou uma planta. Ao atingir o ponto onde havia aterrissado, fez um discreto gesto e reapareceram os dois jatos de luz ligando o aparelho ao solo. Subindo entre as duas faixas suavemente e em postura ereta, como descera, o tripulante ainda foi visto sentando-se junto aos seus companheiros. Imediatamente depois o aparelho emitiu um brilho forte e ascendeu silenciosamente numa direção oblíqua, rumo leste, apagando-se logo e deixando de ser percebido pelas crianças ainda estupefatas.

Tão logo se sentiram livres, os meninos correram para dentro de casa chamando Dona Maria José aos gritos. Esta, que estava acomodando seu filho caçula no quarto da frente, não percebera qualquer alteração no ambiente durante os poucos minutos em que se desenrolara o incidente, exceto um forte e breve clarão entrando pela janela basculante do quarto. Estranhara esse clarão porque sabe que não há possibilidade de um farol de automóvel atingir as janelas de sua casa. Mas não dera importância ao fato, até a entrada ruidosa dos meninos em casa, gritando: mamãe, venha ver que coisa horrorosa!

Além da agitação e palidez de seus filhos, impressionou Dona Maria José o fato do vizinho José Marcos, ao entrar correndo com os outros, dirigir-se diretamente para debaixo de uma das camas, onde se escondeu apavorado.

No momento do incidente, o Sr. Alcides Gualberto, pai das crianças, encontrava-se num bar da vizinhança conversando com alguns amigos. A mando de Dona Maria José, uma menina foi chamá-lo. Correndo imediatamente para casa, o Sr. Alcides surpreendeu-se com a história dos meninos e foi examinar o quintal. Pôde notar então, no chão de terra batida, várias marcas pequenas em forma de triângulo, segundo indicação de seus filhos. As depressões eram bastante fundas, com cerca de 1,5 cm de lado, indicando terem sido feitas por alguma coisa muito pesada. Um vizinho, de nome Jamil, chegou a ver as marcas no solo na noite da ocorrência. Quanto a Dona Maria José, a preocupação dela foi perceber que os meninos se recusavam terminantemente irem no quintal à noite depois do ocorrido, contrariando um velho hábito.” Conclui Alberto Francisco do Carmo.

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